sábado, 15 de junho de 2013

os plenos possíveis



ao pensar, de início, no êxodo de Maria e João, começamos a pensar o nosso. saímos de nossa cidade, e no novo espaço encontramos um novo tempo. Ao retornar não mais pertencemos, não mais sabemos pertencer. Nossa temporalidade já não encontra mais sentido e o corpo não se adequa mais. 

em cena, tratamos de Maria e João. Falamos de sertão, mar, cangaço, fé. De um tudo que pode ser transformado em retalho. De gente que se veste com roupa de medo. De aparições do outro mundo. De tudo aquilo que se torna plenamente possível debaixo de qualquer sol forte.

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